29/03/2015

A Utopia dos Mamonas Assassinas

Mamona.
Segundo o dicionário Michaelis, a palavra deriva do substantivo mamona + eiro: um arbusto ruderal da família das Euforbiáceas, sendo a mamona a sua semente. Essas sementes, ademais, são tóxicas.
Podemos, então, fazer um paralelo com a semente, como um veneno que preenche e subitamente mata, e o sucesso meteórico da banda Mamonas Assassinas.
Juntos desde 1989, Sérgio Reoli e seu irmão Samuel e Bento Hinoto, formaram a banda Utopia, que já começando pelo espírito da irreverência de um futuro Mamonas, não possuíam um vocalista. A adição somente ocorreu em um dos shows da quermesse no Cecap; bairro de Garulhos-SP, local onde os integrantes moravam; quando começaram a tocar Sweet Child O' Mine dos Guns N' Roses e pediram que alguém com coragem da plateia fizesse o vocal. O destemido foi Alecsander Alves, o popular Dinho. Com seu jeito irreverente e enrolando a letra, já que mal sabia falar em inglês, ele se uniu em direção à um futuro sucesso ininterrupto de mais de sete meses. Júlio Rasec, primeiro roadie e depois tecladista da banda Utopia, pré Mamonas, se uniu ao grupo a pedido do Dinho.
O resto, meus amigos, é história na música brasileira.

Vamos descobri-la? 


Alecsander Alves Leite 

Alecsander adquiriu o apelido 'Dinho' pela sua avó 
que não conseguia pronunciar direito seu nome.
Dinho, o único baiano- de Irecê- da equação paulistana dos Mamonas, nasceu em 5 de março de 1971. De acordo com a revista Placar, aos 9 anos, o sonho dele, como a maioria dos meninos, era jogar futebol. Ele era um meia direita muito bom, marcando seis gols em dois treinos e recebeu um convite do técnico da Portuguesa para jogar. Infelizmente para o time, e felizmente para nós, Hidelbrando (pai de Dinho) conta que era impossível conciliar os estudos em Guarulhos com as idas para os treinos. Daí Alecsander começou a aflorar sua personalidade marcante de outras formas.
A história começa quando Célia Ramos e Hidelbrando Alves se conheceram em fevereiro de 1970 em uma igreja. Namoraram e casaram com menos de três meses e quando o bebê, Dinho, completou dois meses, eles migraram de vez para São Paulo.

Com a sua personalidade, Dinho tentou ser modelo, mas o seu forte mesmo eram as imitações. Em Garulhos ele participava de comícios políticos apoiando o então prefeito, imitando desde Lula até Gil Gomes. Sua expansividade dentro de casa; com os irmãos Marcos e Grace Kellen; e fora nos palcos já lhe dava um gostinho de como a fama poderia ser.

Dinho e família, com alguns fãs sortudos, claro!
Eloquente, foi em julho de 1990, como já mencionei, que subiu ao palco e fez parte; oficialmente; do Utopia. Brincalhão fora dos palcos, Dinho tinha em mente, no entanto, fazer uma música séria de rock, com letras que tratavam de sentimentos mais profundos. Morria de vergonha de realmente tocar suas improvisações escandalosas ao vivo, tanto que no programa do pai de sua ex-namorada Mirella Zacanini- eles namoraram de 1992 até julho de 1995- chamado 'Sábado Show' tentou se esconder ao tocar uma versão ainda mais conceitual de 'Pelados em Santos.', baseado no seu namoro com ela (ou no primo dele; depende em qual versão da história você acredita).

Pouco antes, no entanto, dos Mamonas fazerem sucesso ele se separou de Mirella e começou a namorar com a modelo Valéria Zopello até a sua trágica morte. Afinal quem consegue se esquecer daquele beijo louco no Gugu? Enfim, no livro Pitchulinha de Zacanini - disponível na íntegra aqui - conseguimos descobrir um pouco mais sobre a espontaneidade de Dinho e a formação de um dos grupos mais famosos do Brasil. (embora na minha opinião, o livro não seja nada bom; e também ao saber que foi escrito em cinco dias não esperava nada menos!)  
Compreensivelmente, Dinho queria fazer sucesso com músicas que remetiam aos seus ídolos no Rock, mas ao perceber que suas canções 'debochadas' podiam ser (e como foram!) aceitas por um público ávido por uma novidade,  ele resolveu 'chutar o balde' e fazer o que gostava. Ainda bem, não? 
Duas de suas relações mais importantes. À esquerda Mirella e à direita Valéria. 
Uma das provas do bom humor e humildade de Dinho, é o fato de que ele planejava no dia de São João de 1996, fazer um show de graça na praça principal de sua cidade natal, Irecê. Infelizmente, todos nós ficamos é na saudade, já que ele faleceu em 2 de março de 1996 naquele terrível acidente de avião, que todos os fãs do Mamonas preferem nem pensar sobre! 


Alberto Hinoto


O japa de cabelo rastafári sabia desde criança que o seu destino era a música. Nascido em 7 de agosto de 1970 em Itaquaquecetuba - que por sinal renomeou uma de suas estradas em homenagem ao Bento- não demorou muito para que ele descobrisse seu amor pela guitarra. De acordo com a biografia: Mamonas: Blá, Blá, Blá - que ao meu ver peca muito como um 'documento' oficial - Bento era 'gênio' na matemática quando criança, mas tudo foi esquecido quando aos 14 anos comprou seu primeiro violão.
Seus pais, Shikuo e Toshiko, apoiavam a carreira musical do filho, mas mantinham que ele deveria se focar mais em seu futuro nas exatas. Foi o seu irmão, Maurício que o incentivou, convidando-o para tocar com seu primeiro conjunto de rock.
O prodígio na 5º série. 
Infelizmente, até o final de 1980, a ambição de ser músico ainda não havia se concretizado. Bento então começou a trabalhar com o outro irmão, Clímerio, em uma loja de ração de animais. A sorte dele, já que considerava o trabalho enfadonho, mudou em 1989 quando Maurício lhe contou que conhecia um baterista chamado Sérgio que queria montar uma banda. Assim o Utopia nasceu. 
Alberto viveu também o romance logo depois com Cleide Aparecida, a fofa Aninha. Os dois se conheceram em um dos comícios que a banda participava e logo eram inseparáveis, com o ciúmes de Bento sendo considerado 'doentio' por Aninha, já que ele não a deixava fazer nada sozinha. 
Possessividade à parte, o casal continuou firme e forte até a morte fatal de Bento. 
Bento teve que pedir para a mãe de Aninha, com 16 anos, 
para que os dois pudessem namorar. 
Como o irmão de Bento, o sempre apoiador Maurício, afirmou em uma entrevista, o importante para ele e a família de todos os integrantes dos Mamonas é continuar mantendo a história viva de uma das bandas de maior sucesso do Brasil.
Por falar nisso 'saca só abaixo, o talento do garoto na guitarra! Sensacional!



Júlio César (Rasec) Barbosa 

Júlio sempre manteve diários e agendas, nos quais adorava escrever poemas.
Júlio até não podia ser o mais talentoso músico da banda, mas com certeza ele era a cola que mantinha os Mamonas juntos sempre. Ele era o cara que resolvia os maus entendidos e basicamente, colocava um pouco de 'ordem' na já bagunçada casa. 
Nascido no dia 4 de janeiro de 1968, Júlio nasceu do 'namoro de praça' entre sua mãe Carolina e seu pai Luciano. Júlio, como dizem, era uma criança responsável e aprendeu a ler e escrever em casa com 4 anos. A sua paixão pela música começou ao ver performances na TV e já aos 9 anos foi presenteado com uma viola caipira verde por seu pai, embora não tocasse muito bem. 
Júlio, com então 9 anos, já são-paulino.
Apaixonado por música- ele começou a colecionar discos e até possuía a discografia completa dos Beatles- Júlio sonhava em fazer sucesso na música, mesmo que trabalhasse dando aulas de catequismo na igreja. De acordo com a irmã dele, ele era um verdadeiro 'rockeiro- blueseiro". 
Embora tímido, Júlio e seu amigo Adilson apresentavam um teatro no salão paroquial e juntos comporiam, em essência, o que viria a ser a famosa 'Vira- Vira'. Ainda sem prospectos de fama, Júlio conseguiu um emprego na empresa do pai - ressalto que não sabiam que eles eram parentes - e como falava muito bem inglês, impressionou a todos do trabalho. 

Júlio era um compositor muito talentoso, tanto que
muitas das músicas eram de sua co-autoria.
Quem conseguiu o encontro com Utopia, foi a irmã de Júlio, a Ana Paula que namorava um dos primos do Dinho. Ele acabou conhecendo o dito-cujo e o Bento e como não precisavam de mais um integrante, tinham Márcio como tecladista então, Júlio concordou em ser roadie deles, só para ficar o mais perto da banda quanto possível. Foi só em 1992 que ele passou a fazer parte de vez da banda. 

Rick Bonadio, o produtor do primeiro álbum do Utopia e dos Mamonas, afirmou que Júlio não era lá essas coisas como tecladista e que ele precisou incrementar a sua parte no álbum de estreia dos Mamonas Assassinas. Mesmo assim a presença dele na banda foi, desde o começo, imprescindível e embora ninguém esqueça a possível previsão que ele fez do terrível acidente, os fãs preferem se lembrar dele com toda a sua alegria. E bota alegria nisso!

Sérgio Reis de Oliveira (Reoli)

Considerado o mais 'cabeça-quente' da banda, Sérgio era também
viciado em videogames. 
Descendente da música de raiz, seu pai e tio eram conhecidos como os 'Irmãos Oliveira', Sérgio surpreendeu a escolher o rock como sua paixão. O mais velho dos irmãos Reoli, ele nasceu em 30 de setembro de 1969. O segundo da família, seguindo a irmã Sueli, Sérgio sempre adorou animais e os recolhia da rua, para o desespero de seus pais.
Porém foi ele, com nove anos, que começou a mexer no violão seguindo a tradição da família. Ele mudou para a bateria ao perceber que guitarristas eram vários, mas bateristas eram as raridades. Infelizmente, foi somente em 1988 com 19 anos, que ele  conseguiu "montar"  de verdade sua primeira bateria. 
Antes disso, já em 1987, ele criou seu primeiro grupo: A Ponte Aérea. 

Mal ele sabia que o sonho de formar uma banda de sucesso se aproximava.
Diferente do irmão Samuel, que só começou a se empolgar mesmo com a música quando conheceu Bento, Sérgio seguia seu sonho mesmo trabalhando desde os 14 anos para ajudar na parte financeira da casa. De 'A Ponte Aérea' para 'Utopia' - agora com Samuel e Bento-, a banda continuou a crescer e ganhou a reputação de ser uma das mais amadas do Cecap. Os três eram tão amigos, que a ex-noiva de Sérgio, Cláudia dizia que era impossível estar na casa dos Reoli e não ver Bento por lá. 
Aliás o primeiro tecladista da banda, Márcio Araújo - que entrou algumas semanas depois do que Dinho- começou a fazer parte do grupo por pedido de Sérgio, que se animou ao fazer do quarteto um quinteto ainda mais poderoso. 
Sérgio e a noiva pouco antes do término no começo de 1996.
Visionário, todos os fãs dos Mamonas têm que agradecer pela perseverança de Sérgio, que formou o grupo que iria sacudir todo o Brasil. Uma curiosidade, para aqueles que talvez não tenha notado, é que o apelido dele e do irmão Samuel, o Reoli, vem da junção da inicial do seus sobrenomes Reis Oliveira (Re+Oli), diferente de Julio, já que César invertido é Rasec
Apelidos à parte, Sérgio era considerado um dos maiores piadistas do grupo - e olha que ele não tinha pouca concorrência não - até passando batom; a pedido de uma fã- para beijar uma camiseta e autografar por cima. 
Pois é, esse era o Serginho.


Samuel Reis de Oliveira (Reoli)

O caçula da família e da banda.
Mesmo sendo o mais novo, Samuel nasceu em 11 de março de 1973, ele era um dos mais agitados da banda, desbancando muitas vezes até o próprio Dinho. Incentivado, assim como seu irmão, desde pequeno pelo seu pai Itô - que por sinal fez até uma música em homenagem aos filhos - Samuel nem sempre gostou tanto de tocar. Ele adorava desenhar; era fascinado por aviões; e como o seu irmão teve que desde cedo trabalhar. Seu primeiro trabalho foi como office-boy, assim como Sérgio.
Samuel nos seus tempos bem pré-mamônicos. 
O mais rebelde, sua irmã Sueli já confessou que na escola, durante uma prova, respondeu que quem descobriu o Brasil foi o Sílvio Santos. Essa é somente mais uma prova do bom humor do co-fundador do que viria ser os Mamonas. Ele começou a se interessar por música mesmo só depois de conhecer Bento e em junho de 1989 aprendeu baixo para alguns meses mais tarde conseguir fazer parte da banda do seu irmão, agora chamada Utopia. 
É como dizem: tal pai, tais filhos.
Itô, pai da dupla Reoli, à direita
Assim como Júlio, Samuel era solteiro na época de maior sucesso dos Mamonas, mas isso não queria dizer que ele não ficava com algumas garotas. De acordo com o documentário oficial dos Mamonas, ele e Dinho até tiveram uma briga sobre uma das namoradas dele, que o vocalista não achava ser ideal para seu amigo. De acordo com a fonte, Samuel também tinha dúvidas sobre as intenções de Valéria. Contudo, sensacionalismos à parte, devo avisar à vocês que a loira no famoso programa do Gugu de 1995 não era mesmo namorada do Samuel como muitos acham. Seu nome era Alessandra Scatena e ela era apenas dançarina de palco no Domingo Legal brincando com os meninos. É, não foi daquela vez para Samuel. 

Não se lembra do episódio? Clique aqui e veja - e ria- por si mesmo!
O lado sensível do caçula também veio à tona depois do acidente, quando seu pai descobriu uma carta que ele escreveu alguns dias antes da fatalidade, agradecendo pelo apoio da família e discorrendo sobre a sorte que tinha. 
Pois é, Samuel. a sorte foi toda nossa. 
A Discografia

Se considerarmos ao pé da letra, o grupo possuiu somente um disco, o seu homônimo gravado em 1995 em Los Angeles. Mas como não sou dessas, eu considero o LP do Utopia de 1992 como a base do sucesso do grupo. Com menos de 100 cópias vendidas, é bem verdade, foi aí que o grupo começou a perceber que precisariam de algo que os diferenciasse de todas as outras bandas que como eles idolatravam os Engenheiros do Havaí e Titãs. 
1992: clique e ouça o rock profundo do Utopia.
Sobre a banda, que aliás era muito amada no Cecap, uma fã revelou que ajudava a estilizar os integrantes, antes das fantasias mais elaboradas. Audrey que confeccionou o primeiro fanzine para  a então banda, revela que " eu ajudava a customizar as roupas, rasgar e bordar as calças daquele jeito que aparece no disco." Outra curiosidade é que apesar do Márcio Araújo - lembra dele? o primeiro tecladista do Utopia? -aparecer na capa do LP (ele é o de blusa branca; acima; à direita) ele não gravou nenhuma das músicas que apareceram no disco e saiu de vez em 1992. 

Contudo, foi somente em 1995, depois de anos de negação de que suas veias cômicas poderiam fazer sucesso com um público maior, que Rick Bonadio entregou uma demo para a algumas gravadoras, entre elas Sony Music e EMI. A Sony descartou de vez o material - que dor de cotovelo agora não?- e o diretor artístico da EMI na época, João Augusto Soares até deu uma chance, mas iria negar a oportunidade dos agora Mamonas, após escutar apenas duas músicas da demo (friso que a terceira era 'Pelados em Santos'.). Quem o convenceu ao contrário foi o filho dele, Rafael Ramos, baterista do Baba Cósmica (sim, Sábado de Sol é deles), que previu que aqueles cinco rapazes iriam fazer muito sucesso.

O resto aconteceu muito rápido para os Mamonas. O empresário dos meninos, Samy Elia, somente entrou na parada depois da gravação do álbum nos Estados Unidos em 26 de maio de 1995. Os Mamonas passavam no mínimo 5 horas no estúdio e no dia 2 de junho voltaram para casa, com a sensação que na vida deles tudo iria mudar.

Lançado em 23 de junho de 1995, o álbum foi sucesso instantâneo.
Clique aqui e se divirta.

E mudou mesmo. Logo os Mamonas Assassinas (do Espaço)- que antes disso pensaram em nomes como Uma Rapa de Zé e Tangas Vermelhas- estavam em todas. No  - neste na verdade eles aparecem meses antes do lançamento para divulgar a banda-, no Faustão e no Gugu eles eram sucesso imediato e as redes de TV brigavam por exclusividade. Sucesso com as crianças também, era impossível participar de festinhas de aniversário e não escutar o álbum com "direito a (vários) replay's". De 1406 ao Lá Vem o Alemão, os Mamonas enchiam arenas com uma rapidez sem limites. Afinal, quem não se lembra daquele discurso apaixonado - e ressentido- do Dinho no Ginásio Pascoal Thomeu em Garulhos - na qual o então Utopia foi negado de tocar por serem "sem futuro"- onde ele afirma que nada é impossível?

Pois é, apesar da capa controversa do álbum, os Mamonas já estavam planejando seu segundo álbum que de acordo com Eduardo Bueno - escritor da biografia Mamonas Assassinas: Blá, Blá, Blá - seria lançado mais ou menos na mesma data do seu antecessor e estaria recheado de composições provocadores como esta daqui:
Meu primo Tonico é um sujeito distinto  
Pegou os biscoitos, já comeu 25 
Bate, mãe, Bate mãe 
(fazendo analogia com Batman) 

A questão que fica é, mesmo fazendo sátiras sobre os problemas do mundo, será que os Mamonas teriam espaço no mundo politicamente correto de hoje? Eu gostaria de pensar que sim, pois em minha opinião a maioria das críticas deles eram construtivas e mostravam uma dura realidade com uma pitada de humor. Outras canções, claro, eram puras zoações.

Infelizmente, depois de 8 meses de sucesso estrondoso, eles morreram naquele terrível acidente de avião na Serra da Cantareira em 2 de março de 1996. 
Por fim, eles deixaram é saudade que nem um documentário e vários especiais na TV conseguiram acabar.

A memória dos cinco rapazes continua firme e forte no Brasil e até hoje nenhuma banda depois deles fez mais estrondo na vida dos brasileiros.
Pois é, o work deles é playa

*Todas as fotos foram retiradas da biografia Mamonas Assassinas- Blá, Blá, Blá e da Revista Placar. 


17 comentários:

  1. Respostas
    1. Oi, Patrick! Muito obrigada! Fico feliz que você tenha gostado :) Volte sempre!

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    2. Parabéns Gabriella , ótima matéria que boa lembrança! Mamonas 20 anos 😢

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    3. Parabéns Gabriella , ótima matéria que boa lembrança! Mamonas 20 anos 😢

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    4. Sim, Mamonas para sempre! <3
      Obrigada pela visita Fábio!

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  2. A maior banda do Brasil... em 8 meses vendeu 2 bilhões de cópias... só quem já tinha feito antes deles foi xuxa, RPM e Leandro &Leonardo (mais nenhum dos três foi num álbum de estreia)... mamonas lendas merecem filme!!

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    1. Sim, eles venderam muitas cópias. Mais de 2 milhões se não me engano. Agora vai ter o musical e se não me engano a Band vai fazer uma minissérie sobre eles também. Espero que mais novidades boas cheguem logo! Lendas com certeza! :)

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  3. Só não entendi sobre o namoro do dinho, valéria ou mirella era sua musa?

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    1. Mirella a música foi pra ela( mina seu cabelo é da hora ....)

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    2. Oi Vivian...então, as duas foram muito importantes, mas em questão simples de tempo, a Mirella foi a musa do Dinho, já que o álbum foi gravado em junho de 1995 e ele conheceu a Valeria em agosto então...ela não tem nada a ver com nenhuma das canções lançadas no álbum. Agora não sei se o Dinho teria escrito alguma canção para ela para o álbum que eles estavam planejando lançar. Volte sempre :)

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  4. Parabéns Gabriella muito linda sua matéria, e posso afirmar que foi uma das mais completas que já li nesses últimos 20 anos que fazem da trágica morte desses meninos gênios rsrs.. eu tinha apenas 5 anos na época, mas me lembro perfeitamente de esperar incansavelmente os domingos chegar só pra vê-los no programa do Gugu :) bons tempos! saudades eternas!

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    1. Sim, saudades eternas mesmo! Muito obrigada pelo elogio Ana. Fico feliz em saber que gostou. Fiz bastante pesquisa sobre os Mamonas porque são uma das minhas bandas favoritas! Volte sempre :)

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  5. Parabéns, ótima matéria. Saudades dos Mamonas, não dá pra acreditar que eles foram embora tão cedo. Numa entrevista do Renato Russo (Jul/96) mesmo doente, ele disse que fora a comoção pelos Mamonas, o mais importante foi o legado deles e o quão bom eles foram para o Rock Brasileiro.

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    1. E não dá para discutir com Renato Russo né? Se ele falou está falado! Saudades dos Mamonas e todo o talento que eles tinham! Obrigada Edinei, volte sempre :)

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  6. Tudo bem que gosto não se discute. ...mas as únicas namoradas que eram bonitinhas eram Mirella e Cleide, as demais Valeria e Cláudia não combinavam com eles em nada. O Sérgio era lindo, a Cláudia não tinha nada a ver com ele

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  7. JESSICA MACHADO OLIVER MAMONASASSASSINASUTO PIA DINHO

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